O conforto grita sucinta alegria, E o silêncio da noite fala aos meus ouvidos, sussurros mútuos acalmam-me. Seja a ajuda recíproca e libertação. Sem condenação. Que a cumplicidade reine, pois a vida é difícil sem afetos. Um oásis se desfaz em miragem, o entendimento desprende do tempo, trazendo a companhia sem julgamentos. A presença como um todo, pois a solidão é demasio vasta para quem se atreve a andar a sós. Que não haja prisão, e que não sejam muletas, e nem enfermaria. Mas seja vivo o acalento, com tempestades de areia para o fortalecimento. Uma bela rosa tem espinhos, mas todos querem um jardim florido. Que as transformações tragam o companheirismo, sem distanciamentos. Que seja amigo, e a ternura brisa e suspiros. Seja dinâmico e aconchegante, porém, sem acomodações para que o tédio não devore. Briga, grite e chore. Deseje, entenda e aceite. Negue, escute e fale. Ou apenas, abrace! Susanne
Às vezes não é crônica e nem poesia. Depende de como lê, interpreta ou imagina.