Confesso que abri meu coração pra
você entrar,
Você chegou, deu uma espiada e fechou a porta
Ficou sentado no
meio-fio pensando se permaneceria ali
Coração confuso que ingere ações sem
nexo
Por que tão enganoso é este órgão interno?
Minha razão não difere loucura de
sanidade, e talvez assim seja melhor
Compreender o espaço outrem não é uma
tarefa simples e por muito, dolorido.
Um bebê que chora sem você saber
se é fome ou dor
Se for fome, te alimentarei com o
meu carinho, atenção e compaixão
Acariciar-te-ei com as minhas ternas mãos
E
se meu braço vier a cansar que a cãibra me faça cessar
Se for dor, que suas lágrimas
encharquem meus ombros
Que meus ouvidos sejam o eco que te liberta em grito,
que o meu riso te faça feliz e entendido
Eu estarei aqui. Eu estarei ali. Estarei
assim
Não tranque a porta, por favor
Deixe que a brisa entre pra te alcançar
Ela trará boas novas, e renovará seus
maiores sonhos
Prove o límpido esplendor, que
cresce como um bambu
Não se apegue aos enganos da
mente, e nem nas folhas que secam ao chão
Viva o renovo, e se deixe pleno e
leve como nunca esteve antes.
Acalme a ira. Não se alimente
dela. Faz mal á você.
Chore enquanto o medo se esvai
As pessoas desistem muito fácil
daquilo que vale á pena. Eu sei.
Que o sono repouse minha alma, e
que o novo dia clareie minha vida, enchendo-me de graça e alegria.
Susanne
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