E antes de tudo ela se compraz Ao som da música ao fone de ouvido Imagina explorar o espaço seu Pétalas vermelhas No encontro disfarça ardente Pacientemente No desvio do olhar no guardar dos seus segredos Segura-se Ela se deixa levar No comando cortinas abrem-se para o espetáculo começar Ela deixa-o protagonizar Segura-se O show não pode acabar Ela quer que dure o tempo Não sabe quando reencontrar Percorre pétalas vermelhas Tece em leves ritmos Sorriso de olhos fechados Desejo nada amigo Não o invade É paciente e o aguarda Ela o explora Quer estar somente ali Ela só quer ouvir ele dizendo “você é minha” Bem, você sabe, que...
Às vezes não é crônica e nem poesia. Depende de como lê, interpreta ou imagina.