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Mostrando postagens de novembro, 2021

Após a eclipse. Um riso

  Um riso, um choro, um abraço, um calor Na fúria, nas veias, o sentido, o sabor São rimas, são frases, é alma, sem pavor Sem sentido, com sentido, vazias ou o que for   Eu sinto, me entrego, aguardo, resguardo Tão incompreensíveis minhas rimas Que fluem, que voa, que saem e ecoam Sou mel, sou fel, sou riso Arrisco, me arrisco, e petisco   Meu drink, eu brindo Sou livre, sou leve, sou isso Sou corpo, alma e espírito Em mim, resido   Meu céu, seu céu, nosso mar Meu canto, ecoa, sabiá Me apago e incendeio Sou brisa, sou espelho Meu eu, meu tudo, sou presente e não futuro.

Percorre-me (parte 2)

  Ela prefere se perder nos desejos de seus olhos Do que privar-se de afogar nas águas profundas desse mar Prefere sentir o seu corpo arder Cada vez que suas quentes mãos na pele dela tocar   Na fúria de desejos impublicáveis Na loucura ousadia é somente a vida Eles se entregam e se perdem  Pois ela não gosta de banho-maria   A descubra fazendo-a sentir-se única Bate forte o coração saindo pela boca Ouve, sente e dança a música  Ela é ar e ele é água É mistério e harmonia E juntos formam uma intensa sinfonia  Magia, sorria, a mente gira Embebece na paixão na loucura sintonia O momento é agora  Amanhã é outro dia.